Momentos perfeitamente alucinantes de contemplar o que se sente.
Sentir exatamente aquilo que o "tempo" nunca mostrou. A capacidade de estar sendo, do instante que fica e só quem esteve alí sabe o que é.
Indescritível, inenarrável, incontestável, perfeitamente completo.
A entrega do que não se pode ter e o ter de tudo aquilo que se receou na própria entrega de ser.
Ser ou estar sendo? Singular ou plural? Compreender a música que diz que "um mais um é sempre mais que dois"!
Dois em um é matematicamente perfeito fora de qualquer equação. Saber que não existem fórmulas, certezas, medos, verdades. O que é a verdade? É a minha ou a sua verdade?
Não, é a verdade do sentir, apenas isso. É aprender que a gente não sabe nada e que cada alma que se encontra traz em si a algibeira do Louco do Tarot, cheia de experiências de vidas passadas, mas com o cachorro à frente guiando o lado animal. Mas, entre eles, o homem, que se completa quando os dois signos o dividem.
Zodíaco perfeito do desequilíbrio profundamente centrado na divisão do nada ser e do estar sempre sendo, sem resultados finais, mas abertos ao novo.
O novo é como sombras na areia, está alí, você pode ver. Se tocar ele some, se contemplar ele vive, mas jamais existe sem a luz.
Só o novo pode completar o que está por vir.
E o que está por vir... jamais vai se completar.