domingo, 2 de março de 2008

Silêncio contemplativo!


Momentos perfeitamente alucinantes de contemplar o que se sente.

Sentir exatamente aquilo que o "tempo" nunca mostrou. A capacidade de estar sendo, do instante que fica e só quem esteve alí sabe o que é.

Indescritível, inenarrável, incontestável, perfeitamente completo.

A entrega do que não se pode ter e o ter de tudo aquilo que se receou na própria entrega de ser.

Ser ou estar sendo? Singular ou plural? Compreender a música que diz que "um mais um é sempre mais que dois"!

Dois em um é matematicamente perfeito fora de qualquer equação. Saber que não existem fórmulas, certezas, medos, verdades. O que é a verdade? É a minha ou a sua verdade?

Não, é a verdade do sentir, apenas isso. É aprender que a gente não sabe nada e que cada alma que se encontra traz em si a algibeira do Louco do Tarot, cheia de experiências de vidas passadas, mas com o cachorro à frente guiando o lado animal. Mas, entre eles, o homem, que se completa quando os dois signos o dividem.

Zodíaco perfeito do desequilíbrio profundamente centrado na divisão do nada ser e do estar sempre sendo, sem resultados finais, mas abertos ao novo.


O novo é como sombras na areia, está alí, você pode ver. Se tocar ele some, se contemplar ele vive, mas jamais existe sem a luz.


Só o novo pode completar o que está por vir.


E o que está por vir... jamais vai se completar.